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Desde o início do mês, o uso de máscaras tornou-se obrigatório no Estado para evitar a disseminação do novo coronavírus. Contudo, a utilização da proteção gera desconforto em algumas pessoas. Dores leves podem ser comuns nos primeiros dias, mas se o quadro evoluir, pode ser sinal de um problema maior, como o bruxismo.

“O bruxismo é ato de ranger os dentes. Isso pode acontecer de dia ou à noite, quando é mais destrutivo. Normalmente, quando as pessoas dormem, podem fazer uma força muito maior que o normal. A origem da doença vem de fatores da vida como ansiedade e estresse, deixando a musculatura hiperativa”, explicou o cirurgião-dentista Wagner Nascimento.

Ele e outros colegas de profissão na região notaram um aumento na procura de pacientes com manifestações da doença. “Seja nas pessoas que já tinham o bruxismo diagnosticado e naquelas que nunca o tinham percebido e começaram a tê-lo”.

A doença, além de trazer dor à área do maxilar, pode ser potencialmente perigosa para toda a face. Começando com um desgaste dentário, pode ocasionar até uma perda óssea ao redor dos dentes, gerando deformidades faciais. Ainda assim, ele ressalta que o uso das máscaras não pode ser deixado de lado.

A escolha do modelo certo pode fazer com que as pessoas se sintam mais confortáveis. A quem não é profissional da saúde, as proteções de pano são a melhor opção.

Matéria A Tribuna: https://www.atribuna.com.br/noticias/cienciaesaude/inc%C3%B4modo-elevado-com-uso-de-m%C3%A1scaras-durante-quarentena-pode-indicar-bruxismo-1.101694

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